Pires Aurélio, DN de hoje:
Ou a Europa se põe de acordo quanto a uma arquitectura política, mínima que seja, em que coexistam articuladamente vários Estados, ou tudo se vai complicar na dispersão dos interesses nacionais. Mas para que tal se torne possível, talvez seja urgente deixar de associar à União a panóplia de ilusões e demagogia que se lhe veio juntar a seguir à crise do Iraque. Querer a Europa como uma potência para repor a ordem e a justiça no mundo ou, mais prosaicamente, resistir aos bárbaros da China e opor-se ao "império" americano, é não querer Europa nenhuma. É, no entanto, essa a equívoca plataforma que está a unir muitos partidários, tanto do sim como do não.
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