Google: um atentado à memória
Os “modernos” têm todos o mesmo problema: julgam que a tecnologia pode ajudar o Homem a ser mais inteligente e cordial. Por outras palavras, confundem Técnica com Conhecimento e Ética. Erro crasso. Provas? A Internet. Instrumento precioso? Sem dúvida. Contudo, é apenas precioso para quem já está formado ética e intelectualmente. Ou seja, é útil para quem tem hábitos de trabalho, para quem sabe...o que procurar.
Mais grave: a Internet é um atentado ao uso da memória. “Usar a memória?!! Para quê? Temos o Google”. Já ninguém puxa pelos neurónios.
Pergunta-se, ao senhor das couves:
- Qual foi o resultado do Sporting-Benfica de 1994/95?
- Vá ao Google, amigo.
Pergunta-se ao pedante mais próximo:
- Qual é o autor do “Colossus”?
- Tente no Google, meu caro.
E nas escolas? Estamos a criar uma geração de crianças sem capacidade de memorização e, logo, sem qualquer tipo de referências. E aqui até pode haver uma união involuntária entre “modernos” e “pós-modernos”. É que para os pós-modernos o uso da memória é uma coisa arcaica. O que interessa é a criatividade, pois cada criança é um mundo em si mesmo (sempre Rousseau). Corrija-se: uma criança até pode ser um “mundo”, mas é, com certeza, um mundo fechado, sem janelas para o conhecimento. Mas quem é que precisa de janelas quando se tem as auto-estrada do conhecimento à distância dum clique
Mais grave: a Internet é um atentado ao uso da memória. “Usar a memória?!! Para quê? Temos o Google”. Já ninguém puxa pelos neurónios.
Pergunta-se, ao senhor das couves:
- Qual foi o resultado do Sporting-Benfica de 1994/95?
- Vá ao Google, amigo.
Pergunta-se ao pedante mais próximo:
- Qual é o autor do “Colossus”?
- Tente no Google, meu caro.
E nas escolas? Estamos a criar uma geração de crianças sem capacidade de memorização e, logo, sem qualquer tipo de referências. E aqui até pode haver uma união involuntária entre “modernos” e “pós-modernos”. É que para os pós-modernos o uso da memória é uma coisa arcaica. O que interessa é a criatividade, pois cada criança é um mundo em si mesmo (sempre Rousseau). Corrija-se: uma criança até pode ser um “mundo”, mas é, com certeza, um mundo fechado, sem janelas para o conhecimento. Mas quem é que precisa de janelas quando se tem as auto-estrada do conhecimento à distância dum clique
1 Comments:
Um saudoso beijo para o anti-motores de busca (HD), da desmemorizada Ana
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