Lembrete
Relembro aos mais esquecidos que a aliança portuguesa com os EUA é uma das linhas constantes do Portugal democrático. A outra é, naturalmente, a Europa e todo o processo de integração europeu. Com um papel de capital relevância na consolidação do regime democrático português - embora isto custe a muito boa gente, ainda hoje, que preferia a URSS, a Albânia ou a China - estes dois vectores estão na base do Portugal actual. Os partidos do arco democrático, repito, do arco democrático - PS, PSD e CDS - nunca os puseram em causa, salvo o período PP com aquele discurso anti-europeísta primário.
Sou da opinião que a ligação com os EUA é de estrutural importância para a já pouca relevância externa de Portugal. Acredito mesmo que Portugal privilegia a Aliança Atlântica (conceito mais lato que NATO) por convicção, e a UE por interesse. Para além disto, a própria condição de equilíbrio ibérico sempre obrigou o país a alianças com a potência marítima do sistema. Foi assim com a Grã Bretanha, é assim com os EUA.
Creio que o PS, enquanto partido responsável, e José Sócrates, como Primeiro ministro que é, não porão em causa nada disto.
Também por isto acredito que Diogo Freitas do Amaral não se manterá muito tempo nas Necessidades.
Sou da opinião que a ligação com os EUA é de estrutural importância para a já pouca relevância externa de Portugal. Acredito mesmo que Portugal privilegia a Aliança Atlântica (conceito mais lato que NATO) por convicção, e a UE por interesse. Para além disto, a própria condição de equilíbrio ibérico sempre obrigou o país a alianças com a potência marítima do sistema. Foi assim com a Grã Bretanha, é assim com os EUA.
Creio que o PS, enquanto partido responsável, e José Sócrates, como Primeiro ministro que é, não porão em causa nada disto.
Também por isto acredito que Diogo Freitas do Amaral não se manterá muito tempo nas Necessidades.
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