"Síndroma do Encosto"
Em Portugal há uma tendência para o "encosto".
"Ah, não sei se devo...", "Não é a altura certa para isso...", "Agora sim. Vou avançar com aquele...", são expressões "pré-encosto". Revelam uma certa apetência para a indefinição ao mesmo tempo que não fecham nenhuma porta. Bem pelo contrário: as portas estão sempre abertas, conforme as correntes de ar. É, assim, o centrão. É assim, a grande maioria das pessoas que "gosta de politica e que vive (d)a politica" em Portugal.
A geração sub-30, da qual orgulhosamente faço parte, começa a sofrer do síndroma do "encosto". É bem verdade que é um mal intemporal e intergeracional. Mas falo do que me é mais próximo: salvo honrosas excepções (felizmente muitas) o efeito dominó do "encosto" começa a generalizar-se.
Tenham medo. Tenham muito medo.
"Ah, não sei se devo...", "Não é a altura certa para isso...", "Agora sim. Vou avançar com aquele...", são expressões "pré-encosto". Revelam uma certa apetência para a indefinição ao mesmo tempo que não fecham nenhuma porta. Bem pelo contrário: as portas estão sempre abertas, conforme as correntes de ar. É, assim, o centrão. É assim, a grande maioria das pessoas que "gosta de politica e que vive (d)a politica" em Portugal.
A geração sub-30, da qual orgulhosamente faço parte, começa a sofrer do síndroma do "encosto". É bem verdade que é um mal intemporal e intergeracional. Mas falo do que me é mais próximo: salvo honrosas excepções (felizmente muitas) o efeito dominó do "encosto" começa a generalizar-se.
Tenham medo. Tenham muito medo.
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