São Guterres
O engenheiro foi alvo de uma análise de Jerónimo de Sousa no seu blog. Não sei se estou a ficar demente mas subscrevo as palavras do timoneiro comunista. Aqui fica mais uma pérola. O alvo é São Guterres.
«Segundo os jornais de ontem, António Guterres, ao participar na segunda-feira numa iniciativa da campanha do PS, invocou a «autoridade moral de quem viveu seis anos de governos minoritários para justificar como alegadamente indispensável a obtenção de uma maioria absoluta pelo PS nas próximas eleições. É caso para dizer que assim se reescreve a história ou então que a memória não é o forte de António Guterres. Mas também que é caso para dizer que onde seria de exigir alguma atitude minimamente autocrítica em relação à governação do PS entre Novembro de 1999 e Março de 2002 o que aparece, em seu lugar, é a fantasia de que, nesses seis anos, se o PS tivesse tido uma maioria absoluta na AR tudo teria corrido as mil maravilhas e esses dois Governos do PS teriam feito uma excelente obra. Ou seja, para não ter colocar, como seria justo, as culpas nas opções, orientações e políticas assumidas e prosseguidas, põe-se a culpa na falta de uma maioria absoluta .»
Assim termina Jerónimo :
«Mas, acessoriamente, talvez fosse desejável que, numa próxima intervenção pública, António Guterres passe em revista toda uma vasta sucessão de casos, escândalos e trapalhadas que muito ajudaram também ao desgaste do seu Governo em 2000 e 2001 (acidentadas e conflituosas saídas e substituições de Ministros, remodelação governamental de viragem de direita no Verão de 2001, caso da Fundação de Prevenção e Segurança, variações de decisões sobre a questão da taxa da alcoolémia, etc. etc) e depois nos venha dizer o que é que a falta de uma maioria absoluta teve que ver com isso e com muito mais.»
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