quinta-feira, março 10, 2005

Prioridades

Anunciada a intenção do novo executivo em adiar para 2006 os referendos à despenalização da interrupção voluntária da gravidez e ao Tratado de Constituição Europeia, é curioso ver como o Bloco e o PCP se insurgem contra o adiamento do primeiro, chegando Jerónimo de Sousa a advogar como suficiente o unilateralismo de uma decisão parlamentar.
Em defesa do imprescindível tratado constitucional europeu, só se ouviu a voz isolada de Marques Mendes. Compreendo as razões do adiamento da consulta popular, mas não esqueço a sua urgência.
Para comprovar que deixámos de ser o "melhor aluno da Europa", nada melhor do que uma falta de T.P.C.