Perceber os americanos? Ler australianos
Grande Bernardo,
Então, ouvi dizer que a Roma deu “3” à Juve!
Leituras?
1.Bom, tenho andado muito – mesmo muito - pela Policy Review. De 2001 até 2005, já está quase tudo lido (no que diz respeito à política externa e ao pensamento político). Em meu entender, é a melhor publicação de Política dos EUA. É do Hoover. O Hoover é um think tank conservador, ligado à universidade de Stanford. Quando digo conservador – no sentido americano – refiro-me, obviamente, ao legado do liberalismo clássico. O conservador Hoover é distinto do neoconservador AEI e a Policy Review não é, com certeza, a Commentary ou a Weekly Standard. Na Policy Review, escreve o tipo que mais admiro na intelectualidade americana: Peter Berkowitz, O liberal clássico.
2.Depois, ando a descobrir uma coisa: se queremos perceber os americanos, temos de ler australianos e canadianos. Explico-me: australianos e canadianos também são filhos do Império Inglês, mas não têm aquela pulsão moral sabiamente designada de Excepcionalismo americano. Ou seja, têm uma forte matriz do liberalismo clássico mas recusam sempre a arrogância ou ingenuidade (depende do ângulo) moral dos americanos. Por outras palavras, sabem criticar o excepcionalismo/wilsonianismo/neoconservadorismo através das lentes do liberalismo clássico. Recomendo esta revista australiana: Policy. Ler, sobretudo, estes dois autores: Edward Rhodes e Owen Harries.
3. Os livros ficam para amanhã. Agora é tempo de ir… ler.
Grande abraço,
Henrique "O Sinédrio" Raposo.
Então, ouvi dizer que a Roma deu “3” à Juve!
Leituras?
1.Bom, tenho andado muito – mesmo muito - pela Policy Review. De 2001 até 2005, já está quase tudo lido (no que diz respeito à política externa e ao pensamento político). Em meu entender, é a melhor publicação de Política dos EUA. É do Hoover. O Hoover é um think tank conservador, ligado à universidade de Stanford. Quando digo conservador – no sentido americano – refiro-me, obviamente, ao legado do liberalismo clássico. O conservador Hoover é distinto do neoconservador AEI e a Policy Review não é, com certeza, a Commentary ou a Weekly Standard. Na Policy Review, escreve o tipo que mais admiro na intelectualidade americana: Peter Berkowitz, O liberal clássico.
2.Depois, ando a descobrir uma coisa: se queremos perceber os americanos, temos de ler australianos e canadianos. Explico-me: australianos e canadianos também são filhos do Império Inglês, mas não têm aquela pulsão moral sabiamente designada de Excepcionalismo americano. Ou seja, têm uma forte matriz do liberalismo clássico mas recusam sempre a arrogância ou ingenuidade (depende do ângulo) moral dos americanos. Por outras palavras, sabem criticar o excepcionalismo/wilsonianismo/neoconservadorismo através das lentes do liberalismo clássico. Recomendo esta revista australiana: Policy. Ler, sobretudo, estes dois autores: Edward Rhodes e Owen Harries.
3. Os livros ficam para amanhã. Agora é tempo de ir… ler.
Grande abraço,
Henrique "O Sinédrio" Raposo.
2 Comments:
Henry burke
Antes fosse à Juve. Foi à reggina. Não está mal. Como se costuma dizer o balneário está coeso (antonio "peter pan" cassano à parte) e Il Dio Totti está de volta.
E tu também.
ps:
ps: a tua pilha de artigos da Policy ainda não tombou para a minha secretária. Já não deve faltar muito.
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