De Regresso
Pois é rapazes, estou de regresso. Não vos trago uma medalha Lenine, mas esta grande estrela. Deixo-vos também uma pequena recomendação de entre as minhas leituras de férias- Engaging Africa: Washington and the Fall of Portugal’s Colonial Empire de Witney W. Schneidman.
De Kennedy e Salazar a Ford e Spínola, esta é uma obra fundamental, tanto para a análise das nossas relações bilaterais com os Estados Unidos, como para a conceptualização de Portugal e da África Portuguesa no contexto da Guerra Fria e das aventuras da nossa política externa entre o isolacionismo forçado e o terceiro-mundismo doutrinário. Um excelente complemento, por exemplo, à investigação de Luís Nuno Rodrigues e de José Freire Antunes com a qual tem até certos paralelos, como a inclusão de pormenores subterrâneos e o recurso à História oral.
É curioso que este livro, apesar de ter tido uma grande projecção nos Estados Unidos (recomendado e recenseado pela Foreign Affairs), passou despercebido no nosso mercado. O mesmo já havia acontecido com algumas obras de Kenneth Maxwell e com a investigação do curioso Scott MacDonald, preteridos, talvez, pela rectidão académica de Fernando Rosas e Francisco Louçã.
É curioso que este livro, apesar de ter tido uma grande projecção nos Estados Unidos (recomendado e recenseado pela Foreign Affairs), passou despercebido no nosso mercado. O mesmo já havia acontecido com algumas obras de Kenneth Maxwell e com a investigação do curioso Scott MacDonald, preteridos, talvez, pela rectidão académica de Fernando Rosas e Francisco Louçã.
3 Comments:
Caro Gonçalo,
Porque é que as estrelas têm esta mania de tirar fotografias ao lado das celebridades? >)
Bem-vindo de volta!
És grande! Bienvenuto!!!!
Reagan ao teu lado não passa de um menino!
Pelo menos regressas com gosto à casa mãe, ao contrário de certos e determinados indivíduos. Ouviste Henrique Raposo??
1. Eu não queria ser o materialista do grupo, mas... não há por aí um presentinho? Sei lá, uma mala cheia de livros…
2. Esta vai ser a época da afirmação do Sinédrio, o “arquipélago” não colonizável da blogosfera nacional. Que tal uns reforços?
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