Prospect
Aqui ficam os meus eleitos: Robert Cooper, Niall Ferguson, Paul Wolfowitz, Fareed Zakaria e Timothy Garton Ash.
Diletantismo Político - O lema do Sinédrio é «Observar os acontecimentos, tomando devagar o pulso às tendências e às aspirações do espírito público», in Portugal: Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico.
5 Comments:
E se me permitem os meus: Hegel e Heidegger e Nietzsche: porque pensaram como ninguém a época em que vivemos. E é o primeiro que é incontornável e se lido correctamente é O Filósofo da Modernidade por excelência, aquele que nenhum liberal pode ignorar e que, se for lido correctamente (e não a la Popper), apresenta uma crítica devastadora de qualquer utopia tranquilizante e redentora e ao mesmo tempo uma defesa da liberdade como não existe outra. Dizer que a liberdade nega-se a si própria e que está em permanente contradição interna(sem reconciliações a la Marx ou aos neo-cristianismos redentores de esquerda )é o melhor argumento (paradoxicamente, reconheço)em defesa da liberdade e da sociedade aberta (ao contrário do que o positivista Popper pensa). Sobre Hegel recomendo dois livros excepcionais (muito melhores e mais equilibrados do que o "Anatomy of Antiliberalism do fanático e redutor Stephen Holmes que -acho eu- o Henrique Raposo recomendou na Atlântico): Modernity as a Philosophical Problem e o The Persistence of Subjectivism.
Só agora é que percebi que são intelectuais vivos...mas ficam os mortos que também têm os seus seguidores...
Os meus: TG Ash; Samuel Huntington; Fernando Henrique Cardoso; Amartya Sen; Fukuyama.
Acho curioso nenhum de vós referir o Huntington, sendo certo (pelo menos para mim) que a sua teoria é a que maior influência pública tem tido. Talvez a razão seja porque é um household name e a malta culta prefira nomes mais obscuros.
Victor Lazlo Boloni!
A votação diz repeito aos intelectuais que mais influência têm actualmente. Não me parece que Huntington seja relevante no debate actual, sem desprimor para ele. Não tenho nada contra, embora tenha algumas dúvidas que a sua teoria, escrita no início da década de 90, reflicta a ordem internacional pós 11 Setembro.
Na minha opinião, Cooper e Zakaria são quem percebe melhor o mundo actual (um destes dias escreverei sobre isto). Mas esta é apenas a minha opinião.
Abraço
Fareed Zakaria é realmente impressionantemente pertinente e muito claro nas suas opiniões. é penas que não possamos ver o seu programa televisivo "Foreign Exchance" (há apenas algumas coisas no site). Neste momento estou a ler "O Futuro da Liberdade", e tirando alguns problemas de tradução, o livro é um verdadeiro tratado sobre as democracias...
Timothy Garton Ash, lembra-me os meus tempo de faculdade...
Enviar um comentário
<< Home