sexta-feira, janeiro 06, 2006

Jagunços & Jagunços Inc.


Enquanto o novo presidente iraniano continua a sua retórica e práticas ofensivas o caso do Hamas é paradigmático. O Hamas compreende que o futuro do seu financiamento e relevância política depende da viabilidade de uma via de violência. Enquanto organização política a sua natureza e acção são para-militares, adversas à paz. Ambos compreendem que de Sharon e da sua herança política depende o processo de paz. Ambos não o desejam.
Para agentes políticos formados pela violência física e ideológica a pacificação não só é indesejável como é incompreendida. Para estes, não poderá haver qualquer resolução o Médio Oriente que não passe por uma marcha triunfal por baixo de um imaginário Arco do Triunfo após uma campanha sedenta de violência.
Os seus futuros dependem da ausência de soluções de compromisso.