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Todos compreendem que pelo presente de Ariel Sharon passa o futuro do processo de paz no Médio Oriente. Todos? Nem todos:
“No caso dos grupos radicais, Hamas ou Jihad Islâmica, a reacção foi de regozijo”.
"Hopefully, the news that the criminal of Sabra and Chatilla has joined his ancestors is final," President Mahmoud Ahmadinejad was quoted as saying by the semiofficial Iranian Students News Agency.
Enquanto o novo presidente iraniano continua a sua retórica e práticas ofensivas o caso do Hamas é paradigmático. O Hamas compreende que o futuro do seu financiamento e relevância política depende da viabilidade de uma via de violência. Enquanto organização política a sua natureza e acção são para-militares, adversas à paz. Ambos compreendem que de Sharon e da sua herança política depende o processo de paz. Ambos não o desejam.
Para agentes políticos formados pela violência física e ideológica a pacificação não só é indesejável como é incompreendida. Para estes, não poderá haver qualquer resolução o Médio Oriente que não passe por uma marcha triunfal por baixo de um imaginário Arco do Triunfo após uma campanha sedenta de violência.
Os seus futuros dependem da ausência de soluções de compromisso.
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