sexta-feira, fevereiro 04, 2005

PCP em 2005

Em pleno começo do ano da graça de 2005, o mundo é visto pelo Partido Comunista Português desta maneira. Está tudo no seu programa eleitoral.

«Num quadro em que o «combate ao terrorismo» é hipocritamente invocado para justificar ilegalidades e crimes contra a humanidade [deve Portugal]
impulsionar uma activa política de desarmamento que respeite os Tratados Internacionais em vigor, orientada para a dissolução da NATO, para impedir a transformação da União Europeia num bloco político-militar, para obter a proibição da produção e utilização das armas nucleares e outras armas de destruição massiva apoiando a sua liquidação, e para evitar que o sistema
de defesa anti-míssil avance; para implementar no âmbito das Nações Unidas uma política de redução gradual e negociada dos armamentos convencionais e das despesas militares; recusar a participação de Portugal em acções militares que não estejam directamente relacionadas com a defesa da soberania e da independência nacionais».

A saga continua....

«O novo conceito estratégico da NATO e o seu processo de alargamento a leste; a militarização da União Europeia, aprofundada no novo tratado de «Constituição europeia» e que visa a transformação da UE num novo bloco político militar imperialista; o relançamento do militarismo alemão e no Extremo Oriente; as manobras de ingerência em África e na América Latina com vista à prossecução de processos neocolonialistas, inserem-se nos objectivos gerais do imperialismo norte-americano e europeu de domínio hegemónico mundial legitimando grandes inquietações. Entretanto, por toda a parte há forças, povos e países que resistem e lutam para inverter o rumo negativo da evolução mundial. Desde o Iraque à Venezuela a luta dos povos que
estão na primeira linha desta resistência é um sinal de esperança num futuro livre da pilhagem e das guerras imperialistas. Rejeitando com firmeza o espartilho em que as grandes potências da NATO e da União Europeia pretendem aprisioná-lo, Portugal pode e deve inserir-se, com coragem
e convicção, na grande corrente que luta por um mundo de progresso, paz e cooperação».

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Quem estiver de acordo com isto que vote no PCP.