Greenpeace e o Folclore
Primeiro: a causa ambientalista não é de ninguém. Quando arrumo o lixo para a conveniente reciclagem, assumo o papel de ambientalista anónimo. Quando refilo com as madames que deixam os “lulus” fazer as necessidades no passeio, assumo a pele de ambientalista rezingão. Quando dou um “caldo” nos putos que deitam papéis para o chão, assumo papel de ambientalista violento.
Segundo: já não há pachorra para a Greenpeace e afins. Porquê? Em primeiro lugar, julgam que aquela causa é sua. Qualquer discurso que tente defender o ambiente tem de ter a sua benção. Depois, optam pelas formas de luta erradas. Suspeitam que certas empresas usam madeira ilegal? Então, provem as acusações. Não chega fazer folclore destinado ao “prime-time” do Telejornal.
- Ah, porque nós “calculamos” que esta empresa, eventualmente, está a usar madeira ilegal.
Reposta que merecem:
- Ah, pois, o vosso barco, eventualmente, está cheio de drogas leves, não é?
É muito fácil atirar acusações ao ar. Uma defesa séria do ambiente passa por um investimento na lei. Essas acusações até podem ser verdadeiras, mas têm de ser sustentadas legalmente. O folclore só beneficia os trastes que cortam ilegalmente a Amazónia (“os cães ladram e a caravana passa”). A Greenpeace e afins devem investir em advogados e em pessoas capazes de investigar os podres (vulgo: detectives).
Percebo porque não o fazem. Perderiam a fama de cavaleiros românticos. Se seguissem este caminho “legalista”, teriam de comparecer em tribunais, de fato e gravata, e não na TV, com as vestes... românticas.
Pergunta-se: querem realmente “salvar” o ambiente ou querem somente criar e manter uma fantasia ideológica? Querem ser os “bons” dum melodrama planetário que tem o “ “Ocidente” consumista como “mau da fita”?
Se realmente quiserem salvar o planeta, usem a lei e não o folclore.
Segundo: já não há pachorra para a Greenpeace e afins. Porquê? Em primeiro lugar, julgam que aquela causa é sua. Qualquer discurso que tente defender o ambiente tem de ter a sua benção. Depois, optam pelas formas de luta erradas. Suspeitam que certas empresas usam madeira ilegal? Então, provem as acusações. Não chega fazer folclore destinado ao “prime-time” do Telejornal.
- Ah, porque nós “calculamos” que esta empresa, eventualmente, está a usar madeira ilegal.
Reposta que merecem:
- Ah, pois, o vosso barco, eventualmente, está cheio de drogas leves, não é?
É muito fácil atirar acusações ao ar. Uma defesa séria do ambiente passa por um investimento na lei. Essas acusações até podem ser verdadeiras, mas têm de ser sustentadas legalmente. O folclore só beneficia os trastes que cortam ilegalmente a Amazónia (“os cães ladram e a caravana passa”). A Greenpeace e afins devem investir em advogados e em pessoas capazes de investigar os podres (vulgo: detectives).
Percebo porque não o fazem. Perderiam a fama de cavaleiros românticos. Se seguissem este caminho “legalista”, teriam de comparecer em tribunais, de fato e gravata, e não na TV, com as vestes... românticas.
Pergunta-se: querem realmente “salvar” o ambiente ou querem somente criar e manter uma fantasia ideológica? Querem ser os “bons” dum melodrama planetário que tem o “ “Ocidente” consumista como “mau da fita”?
Se realmente quiserem salvar o planeta, usem a lei e não o folclore.
1 Comments:
Tem quase razão... porque a tal lei permite sempre várias interpretações. Permite paraísos fiscais, por exemplo, e permite que o mais forte acabe sempre por impor a sua razão. O dinheiro. (lusofolia)
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