O meu Papa, o Papa político
“L’histoire reconnaîtra qu’il a joué un rôle éminent dans la chute du communisme. Tôt ou tard, le système se serait effondré, mais le pape a accéléré cette évolution. Du jour où un Polonais accédait à cette fonction universelle, ce qui se passait en Pologne ne pouvait plus rester local et avait un retentissement dans les autres pays communistes. »
René Rémond, Le Monde
Não crente, mas de formação católica, curvo-me perante “o meu Papa”, o “Papa político” e o seu legado. Ao contrário do meu caro amigo Henrique, nem me vou dar ao trabalho de refutar o ridículo de certos comentários, mas não deixo de achar curioso a paixão de algumas vozes pelo acessório e a sua relutância em atacar o estrutural. É curioso e sintomático como se gastam parágrafos laicos (no bom estilo do livrinho de citações do presidente Mao) sobre o crucifixo e ninguém repara no quadro gasto e na fornalha oitocentista que aquece a sala de aula.
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