Política não é Ética
Gonçalo,
cuidado com o Natan Sharansky: «Que arma tão poderosa, a democracia! What a drug for the people!»(http://www.aei.org/docLib/20030111_ee1b.pdf).
É a pura retórica universalista que Burke criticaria sem piedade. Vê se me entendes: Não está em causa a validade ética da coisa. Mas não estamos a falar de ética mas de política. É esse o grande problema do espírito neocon (o israelita Natan é um dos gurus de Kristol e comp): não percebem que existe um abismo entre ética e política. Sabes o que Kristol (pai) escreveu sobre Maquiavel: "political pornographer". Quem pensa isto de Maquiavel encarará sempre a política como algo ligado umbilicalmente à ética pura e absoluta. Falará sempre em BEM. Ou seja, o neocon não percebeu o século XX. O BEM é da esfera privada. Uma política que tenha o BEM debaixo do braço nunca ganhará raízes no terreno real. Olha para os problemas no Iraque.
cuidado com o Natan Sharansky: «Que arma tão poderosa, a democracia! What a drug for the people!»(http://www.aei.org/docLib/20030111_ee1b.pdf).
É a pura retórica universalista que Burke criticaria sem piedade. Vê se me entendes: Não está em causa a validade ética da coisa. Mas não estamos a falar de ética mas de política. É esse o grande problema do espírito neocon (o israelita Natan é um dos gurus de Kristol e comp): não percebem que existe um abismo entre ética e política. Sabes o que Kristol (pai) escreveu sobre Maquiavel: "political pornographer". Quem pensa isto de Maquiavel encarará sempre a política como algo ligado umbilicalmente à ética pura e absoluta. Falará sempre em BEM. Ou seja, o neocon não percebeu o século XX. O BEM é da esfera privada. Uma política que tenha o BEM debaixo do braço nunca ganhará raízes no terreno real. Olha para os problemas no Iraque.
2 Comments:
Henrique
Lá estás tu com o pavor da «quadrilha dos falcões»...
Temo é que estejas a cair invariavelmente na análise feita dois anos depois da guerra. Assim qualquer um diz como devia ter sido feito para se evitarem erros. Eles aconteceram no Iraque e foram bem graves, não ponho em causa isso (aliás, a própria administração os reconheceu). Esqueces-te é que as decisões têm de ser tomadas num determinado contexto. Aliás, esqueceste-te disto quase sempre...
Caros Sinédrios,
Deixo-vos aqui um artigo sobre a admnistração Bush, Leo Strauss, Maquiavel e Braudillard. Leiam pois penso que vale a pena (apesar de "alguns" excessos conspiratórios).
http://www.esoteric.msu.edu/VolumeVII/Secrecy.htm
Cumprimentos,
João Galamba
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