quinta-feira, outubro 20, 2005

Compaixão

Agora que o coruchense se demitiu não hão-de faltar elogios à competência técnica, à honestidade intrínseca, ao rigor científico, enfim, à irremediável mediocridade de Peseiro.

A cara de Peseiro inspira compaixão. Aquela compaixão que nos faz dar esmola. No Sporting, a única função que a cara de Peseiro merecia está ocupada pelo Paulinho.

Em cada gesto Peseiro grita, não, Peseiro geme, não, Peseiro murmura “II Divisão B”.

Se não tivesse sido treinador do Sporting, Peseiro seria uma história humana digna dos programas matinais de televisão. A cara de Peseiro é, por si, um drama humano. Um telefilme baseado em factos verídicos.
Como devem ter sido difíceis a Liedson, a Rochemback, a Polga, os insultos a Peseiro. É o mesmo que burlar velhinhas. Não se faz.
Peseiro, verdade seja dita, mereceu cada um dos abraços fraternais que recebeu de Dias da Cunha. Não posso dizer mais de um homem em comparação com o qual até João Moutinho parece ameaçador.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto não se faz... Menos dois pontos...

12:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dos piores posts que já li na "blogoesfera" nacional.

3:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pronto! E começam a chover os tão desejados hate mails...

3:40 da tarde  

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