Ribeiro e Castro no País das Maravilhas
É curioso e sintomático que as recentes discussões (por aqui e aqui) sobre o actual momento da oposição doméstica, sejam omissas quanto ao papel do CDS-PP.
Teoricamente, no momento em que o PDS se debate com dificuldades de manobra ao centro face a um PS reformista, e quando Marques Mendes (e dissidência) se interroga sobre a sua condição a prazo ou efectiva, o CDS-PP teria o caminho aberto para uma estratégia de oposição coesa e personalizada. Só que, se o PSD, segundo Vasco Rato, optou por uma oposição de “toca e foge”, o CDS-PP acredita na viabilidade recreativa de uma oposição “hide and seek”.
Perante as evidências, Ribeiro e Castro em entrevista ao Expresso, pede “mais ajuda” à estrutura partidária. Mas, Ribeiro e Castro não precisa de ajuda política, precisa de um clube de regata para remar contra as evidências.
Enquanto a estratégia do CDS passar pela insistência estóica na matriz castrense da democracia – cristã, o seu futuro político será o ocaso a curto prazo. Se a ausência física do seu líder é evidente, começam igualmente a surgir os primeiros traços (por exemplo aqui) de uma descaracterização política do CDS-PP, caminhando para uma gradual regressão para a periferia eleitoral e ideológica.
Qualquer regresso do CDS-PP ao poder em 2009, será, obrigatoriamente na condição de parceiro. Para atingir essa condição de parceiro de coligação eleitoral e/ou no poder, o CDS-PP terá de ser um aliado fiável: partidariamente coeso, eleitoralmente relevante, estrategicamente hábil e ideologicamente contemporâneo. O CDS de Ribeiro e Castro está tão distante desta descrição que nem sequer seria chamado para um line-up de identificação policial.
Teoricamente, no momento em que o PDS se debate com dificuldades de manobra ao centro face a um PS reformista, e quando Marques Mendes (e dissidência) se interroga sobre a sua condição a prazo ou efectiva, o CDS-PP teria o caminho aberto para uma estratégia de oposição coesa e personalizada. Só que, se o PSD, segundo Vasco Rato, optou por uma oposição de “toca e foge”, o CDS-PP acredita na viabilidade recreativa de uma oposição “hide and seek”.
Perante as evidências, Ribeiro e Castro em entrevista ao Expresso, pede “mais ajuda” à estrutura partidária. Mas, Ribeiro e Castro não precisa de ajuda política, precisa de um clube de regata para remar contra as evidências.
Enquanto a estratégia do CDS passar pela insistência estóica na matriz castrense da democracia – cristã, o seu futuro político será o ocaso a curto prazo. Se a ausência física do seu líder é evidente, começam igualmente a surgir os primeiros traços (por exemplo aqui) de uma descaracterização política do CDS-PP, caminhando para uma gradual regressão para a periferia eleitoral e ideológica.
Qualquer regresso do CDS-PP ao poder em 2009, será, obrigatoriamente na condição de parceiro. Para atingir essa condição de parceiro de coligação eleitoral e/ou no poder, o CDS-PP terá de ser um aliado fiável: partidariamente coeso, eleitoralmente relevante, estrategicamente hábil e ideologicamente contemporâneo. O CDS de Ribeiro e Castro está tão distante desta descrição que nem sequer seria chamado para um line-up de identificação policial.
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