sábado, julho 30, 2005

Pinhos e Piñatas


Manuel Pinho cometeu a audácia académica de juntar notas de rodapé ao seu artigo no Expresso. Foi politicamente hábil, concentrou-se na defesa do projecto TGV face ao temor concorrencial espanhol, justificou-o na uniformidade ibérica e concedeu-lhe um base teórica keynesiana.
Deixou a elevação da capacidade económica a cargo do Estado, longe da livre iniciativa concorrencial e perto dos clamores públicos pelo Estado benemérito e tentacular.
Esqueceu-se, no entanto, do busílis ( sempre quis usar esta expressão) da questão: a OTA.
Estamos perante o caso óbvio de um Pinho que não acerta na piñata.

3 Comments:

Blogger Manuel said...

foi politicamente quê ?

3:10 da tarde  
Blogger Gonçalo Curado said...

Caro Manuel,

Muito obrigado pela chamada de atenção. Permita-me refazer o meu argumento:
"Foi politicamente", popular e demagogicamente, "hábil".

Cumprimentos

3:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Porque não chamam os BOIS pelo nome?
-Independente oportunista
-Pedante

1:48 da manhã  

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