Portugal e as Velhas Tendências
Pegando nos argumentos do Francisco só queria acrescentar duas ou três coisas.
Primeiro, Merkel não merece ser chanceler. Quem parte para uma eleição com uma vantagem de dez pontos, a semana e meia da mesma, e a perde por erros crassos de estratégia política não merece ganhar eleições. Assustar um eleitorado que seria conquistado apenas pelos erros de Schroeder, não é táctica política para quem almeja a liderança do maior país da Europa.
Dito isto, e porque existe uma crise social e económica na UE, os pequenos partidos vão crescendo. Mas, ao contrário do que diz o Francisco, nem todos são radicais de esquerda e direita (farinha do mesmo saco) que acomodam os insatisfeitos e descamisados da sociedade. Alguns são "radicais" porque são liberais, como é o caso do FDP alemão que chegou aos 9,8%.
Ser-se liberal numa Europa envelhecida (digo isto sem desprimor para a UE, que considero uma das maiores conquistas políticas de sempre) e demasiado estatizada é, indiscutivelmente, uma posição "revolucionária", desbloqueadora de impasses, anti-reaccionária.
Em terceiro lugar, o caso português acompanha as tendências Outono-Inverno, como não poderia deixar de ser. As franjas crescem (BE, PCP), o Bloco Central solidifica-se e a democracia-cristã reduz-se à sua insignificância. Este é o quadro partidário português. Mas, tal como na Alemanha, existem de certeza liberais políticos que querem ver traduzidas as suas ideias em orientações partidárias claras.
Eles que apareçam. Que dêem a cara. Que se mexam.
Primeiro, Merkel não merece ser chanceler. Quem parte para uma eleição com uma vantagem de dez pontos, a semana e meia da mesma, e a perde por erros crassos de estratégia política não merece ganhar eleições. Assustar um eleitorado que seria conquistado apenas pelos erros de Schroeder, não é táctica política para quem almeja a liderança do maior país da Europa.
Dito isto, e porque existe uma crise social e económica na UE, os pequenos partidos vão crescendo. Mas, ao contrário do que diz o Francisco, nem todos são radicais de esquerda e direita (farinha do mesmo saco) que acomodam os insatisfeitos e descamisados da sociedade. Alguns são "radicais" porque são liberais, como é o caso do FDP alemão que chegou aos 9,8%.
Ser-se liberal numa Europa envelhecida (digo isto sem desprimor para a UE, que considero uma das maiores conquistas políticas de sempre) e demasiado estatizada é, indiscutivelmente, uma posição "revolucionária", desbloqueadora de impasses, anti-reaccionária.
Em terceiro lugar, o caso português acompanha as tendências Outono-Inverno, como não poderia deixar de ser. As franjas crescem (BE, PCP), o Bloco Central solidifica-se e a democracia-cristã reduz-se à sua insignificância. Este é o quadro partidário português. Mas, tal como na Alemanha, existem de certeza liberais políticos que querem ver traduzidas as suas ideias em orientações partidárias claras.
Eles que apareçam. Que dêem a cara. Que se mexam.
2 Comments:
França, Espanha e Ucrania são maiores que a Alemanha.
Cumprimentos,
Vasco de Sousa Cyrne
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