Grande Malha
1.Acho que não passou nas nossas salas. Que tal uma estreia? Merece.
2. Solidão. Auto-destruição. Em espiral descendente. A música - notável - ajuda a criar uma atmosfera que é uma gigantesca espiral. Gigantesca e doentia. E Aronofsky não expulsa o espectador deste remoinho. Outro autor - mostrando o mesmo que Aronofsky mostra - ter-nos-ia causado nojo. Este prometedor Darren Aronofsky, ao invés, consegue levar-nos para o epicentro. Com muito trabalho. Técnico. Não basta ter bons actores e um texto “iluminado”.
3.A música, a montagem, os enquadramentos inesperados (por estarem quase dentro das personagens) criam um labirinto. E de lá não saímos. Requiem for a Dream é daqueles que não sai. Fica na pele. Não sei se é medo ou angústia, mas alguma coisa fica. Não é fácil esquecer 4 personagens que terminam a pedir colo. Ou a pedir para nascer outra vez...
3 Comments:
Grande filme Henrique e menos obsessivo que o "Pi". Aproveito para sugerir-te um livro que acho que vais gostar: "Modernity as Philosophical Problem: On the Dissatisfactions of the European High Culture" de Robert Pippin
Um abraço
Joao Galamba
Caro Henrique,
Uma nota cordial só para relembrar um post teu onde não houve resposta aos comentários, meu e do PPM. Not a big thing, but still.
http://oacidental.blogspot.com/2005/10/sondagens.html
Teve estreia por cá. Parca e discreta, mas de facto passou em Lisboa.
Gustavo S.
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