A direita da calculadora
Hoje encontrei um amigo (de direita) no 38. No meio dos solavancos e das meninas do Piaget, ele lançou a farpa impertinente:
- É pá! Pensava que o vosso blog era de política. Andas para lá a escrever sobre música e arte. Quê isso?!!!
Vou fazer uma confissão: rompi os votos budistas e bati-lhe. As meninas do Piaget já queriam fazer uma sessão terapêutica, logo ali no 38. Disse que estavam a exagerar. Afinal, foi só um “caldo”. Sonoro, é certo, mas só um caldo.
E o meu amigo até merecia mais. Este meu amigo é um exemplar perfeito da direita da calculadora, a direita maioritária em Portugal. Esta gente pensa que a “cultura” é coisa para esquerdistas ou para homossexuais. Esta gente não é de direita. Esta gente só sabe o que são contas, raízes quadradas e saldos. Esta gente é positivista. Nunca leram nada liberal ou conservador. Têm Comte na mesa-de-cabeceira.
Se alguém quiser ajudar o meu amigo, ele está estendido à porta do Piaget. É que depois do caldo, entreguei-o à meninas do Piaget.
- É pá! Pensava que o vosso blog era de política. Andas para lá a escrever sobre música e arte. Quê isso?!!!
Vou fazer uma confissão: rompi os votos budistas e bati-lhe. As meninas do Piaget já queriam fazer uma sessão terapêutica, logo ali no 38. Disse que estavam a exagerar. Afinal, foi só um “caldo”. Sonoro, é certo, mas só um caldo.
E o meu amigo até merecia mais. Este meu amigo é um exemplar perfeito da direita da calculadora, a direita maioritária em Portugal. Esta gente pensa que a “cultura” é coisa para esquerdistas ou para homossexuais. Esta gente não é de direita. Esta gente só sabe o que são contas, raízes quadradas e saldos. Esta gente é positivista. Nunca leram nada liberal ou conservador. Têm Comte na mesa-de-cabeceira.
Se alguém quiser ajudar o meu amigo, ele está estendido à porta do Piaget. É que depois do caldo, entreguei-o à meninas do Piaget.
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