A música é igual para homens e mulheres
Caro AA,
Em relação à sua simpática amiga:
Tenho sérias dificuldades em aceitar essas diferenças entre “géneros”. Elas existem. Felizmente. Mas ocorrem em “fóruns” específicos... Transportar essas diferenças para áreas de apreciação puramente intelectual é uma acção, em meu entender, pouco rigorosa.
Não acredito nessa dicotomia. Não acredito que haja uma forma feminina e outra masculina de apreender algo que é abstracto, como, por exemplo, uma ideia política ou, neste caso, uma concepção estética. Ainda para mais, estamos a falar de música, provavelmente o elemento humano (a par da matemática) mais universal possível.
Já agora qual é a sua posição sobre esta pequena discórdia?
Um abraço,
HR
Em relação à sua simpática amiga:
Tenho sérias dificuldades em aceitar essas diferenças entre “géneros”. Elas existem. Felizmente. Mas ocorrem em “fóruns” específicos... Transportar essas diferenças para áreas de apreciação puramente intelectual é uma acção, em meu entender, pouco rigorosa.
Não acredito nessa dicotomia. Não acredito que haja uma forma feminina e outra masculina de apreender algo que é abstracto, como, por exemplo, uma ideia política ou, neste caso, uma concepção estética. Ainda para mais, estamos a falar de música, provavelmente o elemento humano (a par da matemática) mais universal possível.
Já agora qual é a sua posição sobre esta pequena discórdia?
Um abraço,
HR
1 Comments:
Caro HR :)
Por favor não leve esta provocação muito a sério!
Contudo, discordo.
Generalizando, é um facto que os homens dispõem de uma maior capacidade de apreensão de conceitos abstractos— lógica e matemática por exemplo—, assim como uma maior capacidade de concentração ou de "focagem" intelectual.
As mulheres são ultrapassam-nos em muito ao nível sensorial, intuitivo, na chamada "fuzzy logic". Apreendem doses incríveis de informação de fontes concorrentes, e sabem geri-las brilhantemente-- são "multitasking".
Quero eu dizer, sem juízos de valor, que é natural que uns e outros percepcionem a música de formas diferentes.
Admito o efeito paralizante da boa música— "A Arte da Fuga" de Bach é para mim o exemplo máximo—, mas também admito que o efeito no cérebro feminino possa ser muito diverso e porventura mais estimulante por ser menos exclusivo...
Um abraço,
AA
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