A hora da Inglaterra
Deixo aqui algumas reflexões:
Não será o significado dos recentes desenvolvimentos europeus mais profundo do que se pensa? Não será o fim do modelo "eurogaullista" e o fim da pretensão do eixo franco - alemão em assumir-se como um actor internacional relevante? E se assim for, quem ocupará este vazio? A Inglaterra? (a grande beneficiária de todo este processo e que não perdeu tempo para atacar a PAC...)
E persistirá a Alemanha (sobretudo depois das eleições e com um novo governo CDU) numa ligação à França em perda. Não poderá vislumbrar na Inglaterra (e nos Estados Unidos!) uma alternativa muito mais realista em termos de poder internacional?
E não significará tudo isto o fim de um projecto de integração política da Europa, desenvolvendo-se a alternativa de uma Europa intergovernamental baseada numa grande zona de mercado livre (o projecto inglês).
Não estaremos nós a presenciar a hora da Inglaterra?
Não será o significado dos recentes desenvolvimentos europeus mais profundo do que se pensa? Não será o fim do modelo "eurogaullista" e o fim da pretensão do eixo franco - alemão em assumir-se como um actor internacional relevante? E se assim for, quem ocupará este vazio? A Inglaterra? (a grande beneficiária de todo este processo e que não perdeu tempo para atacar a PAC...)
E persistirá a Alemanha (sobretudo depois das eleições e com um novo governo CDU) numa ligação à França em perda. Não poderá vislumbrar na Inglaterra (e nos Estados Unidos!) uma alternativa muito mais realista em termos de poder internacional?
E não significará tudo isto o fim de um projecto de integração política da Europa, desenvolvendo-se a alternativa de uma Europa intergovernamental baseada numa grande zona de mercado livre (o projecto inglês).
Não estaremos nós a presenciar a hora da Inglaterra?
5 Comments:
Deus te ouça, Tiago.
Seria uma óptima notícia.
Abraço
É isso mesmo, Tiago. Chegou a hora de uma europa liberal.
Subscrevo inteiramente os cometários do Bernardo e Henrique!
"Não estaremos nós a presenciar a hora da Inglaterra?"
Esperemos que sim!
Concordo na totalidade com este post. Seria o inicio de uma Europa forte e com um papel preponderante, não aquela que existe actualmente e que ainda vive do passado.
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