Os blogs são uma das melhores coisas que aconteceram nos últimos tempos neste país. Mostraram escritas novas, outras velhas, umas que melhoraram e ainda aquelas que deixaram muito a desejar. Trouxeram discussões apaixonantes, debates crispados e posições antagónicas. Gosto especialmente destas palavras. Divergências, debate, contraditório. Tudo junto dá, por certo, outra cor ao panorama, aquele que, no fundo é o nosso.
Mas nos blogs conheceram-se inúmeras pessoas. Fizeram-se amizades. Jantares, almoços, festas. Criaram-se laços, ideológicos e pessoais. Desmontaram-se conceitos, correntes de pensamento, propostas políticas, literárias, musicais e cinematográficas. Disseram-se parvoíces e coisas muito acertadas. É, por outras palavras, a demonstração das capacidades de cada um postas a público. Aquilo em que cada um, num determinado momento, é capaz de se envolver. Bem ou mal, não importa. O importante é não ficar parado.
Os meus agradecimentos muito pessoais, por variadas razões, vão para todos os leitores que por aqui passaram, fugiram ou foram ficando e para os seguintes blogs: O Acidental, Arte da Fuga, Coluna Infame, No Quinto dos Impérios, Fora do Mundo, Babugem, Aviz, Origem das Espécies, Frangos para Fora, Quase Famosos, Melancómico, Palmier, O Insurgente, Achtung Baby e Barnabé (o primeiro a linkar-nos). A todos um abraço.