quarta-feira, agosto 31, 2005

Beslan e o Eurocentrismo

O eurocentrismo é mesmo uma praga. E, às vezes, na maioria delas, dá para o esquecimento.

Beslan foi há um ano.

terça-feira, agosto 30, 2005

Haass: Índia. Kristol: clichés em redor de Hobbes

Grande Bernà,

Tanta pressão!! Estás a jogar com uma pressão demasiado alta. Em losango ou não?

Vamos lá aos livros, camarada liberal:

1. Acabei o Opportunity”, Richard Haass.
Tirando algumas ingenuidades em relação à China e Rússia (no sentido de Pequim e Moscovo fazerem o jogo pretendido pelas democracias), fica aqui espelhada aquela que será a grande estratégia americana do XXI: um multilateralismo liberal, à escola inglesa, à realismo liberal. Não o multilateralismo da “jurisdição mundial” da ONU, mas o multilateralismo que nasce da aliança entre potências demo-liberais. Existe a óbvia intenção de criar uma rede de grandes potências democráticas. Para quê? Em nossa opinião (a nossa Diana é o motor deste tema), os americanos querem fazer duas coisas: (1) dar sustentabilidade político-estratégica à globalização; finalmente perceberam que não há “fim de história”. (2) Preparar a Ásia para a “recepção” da China. Daí a nova prioridade: a Índia. Aliás, a aliança Washington-Nova Deli é revolucionária em termos do sistema internacional. Mais: é um passo notável – ao qual não se deu cavaco aqui na Europa – para a construção da “sociedade internacional”, ou melhor, para a aprofundamento da “sociedade internacional”. É que a utopia de Kant já existe em alguns sítios.

2. Estou a reler o “Neoconservatism, an autobiography of na idea”, do Irving Kristol, a bíblia do neoconservadorismo.
Os neoconservadores, em definitivo, não têm qualquer semelhança com qualquer escola de “direita”, “conservadora”, “liberal clássica” conhecida. Por que razão isto é assim? Porque têm uma visão completamente religiosa e/ou esquerdista (tendo a escolher a solução “e”. É que na América, o progressismo começou por ser um património da religião, dos movimentos evangélicos) de Maquiavel e Hobbes. E isto é muito grave quando se tem como meta a expansão da democracia liberal.

Maquiavel é despachado com esta expressão: “political pornographer”. Hobbes é despachado com o cliché do costume: é aquele que considera o Homem como besta-quadrada. Com tudo isto, não percebem que os regimes demo-liberais – sobretudo… os Estados Unidos da América – assentam em bases constitucionais que são completamente hobbesianas. Consequência no exterior: não sabem encarar um processo de democratização, de nation-building. Os nossos estados demo-liberais são hobbesianos. Vivemos em cima de Hobbes. Literalmente. Sobretudo os americanos, regidos que são pela constituição de 1787.

É que Hobbes não criou o poder absoluto mas o poder soberano. Qual é a diferença? O Absoluto não precisa de consentimento. É de cima para baixo. É uma imposição. O Soberano, ao invés, nasce de um pacto consciente e voluntário dos membros da sociedade. Vai de baixo para cima. No estado natural, naturalmente caótico, os homens têm liberdade para fazerem uma associação que coloque ponto final na desordem. Não só porque o “homem pode ser o lobo do homem” mas também porque há diversas concepções de Bem concorrências. Por isto, é preciso uma unidade - Leviathan - que coloque ordem (a montante) nesta conflituosidade, transformado o conflito em pluralismo. Sem Hobbes, não haveria o nosso pluralismo. Vou mais longe, seguindo Isaiah Berlin: sem Maquiavel, não haveria o nosso pluralismo. Maquiavel, quando destruiu a Cristandade, abriu o espaço – involuntariamente, é certo – para o Ocidente pluralista.

Mais: Como dizem, e muito bem, Tunhas e Gil, Kant é mais a continuação do que a negação de Hobbes. Habermas, Kagan e Kristol estão completamente enganados em relação a Hobbes. Kristol deveria conhecer melhor a sua própria constituição, criada por dois maquiavélicos, por dois hobbesianos, por dois humeanos: Madison e Hamilton. Sem a constituição de 1787, ou seja, sem o legado de Hobbes, não haveria EUA. Poderia haver uma certa América, mas estes EUA não existiriam.

Na Europa, os grandes génios políticos escreveram livros. Na América, os grandes génios políticos fizeram o maior país dos últimos dois séculos.

NOITES À DIREITA NO S.LUÍS

António Mega Ferreira e Pedro Mexia são, como já é conhecido, os dois convidados iniciais da próxima sessão das "Noites à Direita.projecto liberal" a ter lugar no próximo dia 22 de Setembro, no Teatro S. Luís, em Lisboa (ali bem perto da Brasileira).
Mega Ferreira será aquilo a que chamamos o agente provocador de uma conversa sobre "A Direita e a Cultura", uma relação muitas vezes complicada e polémica. Pedro Mexia dirá depois de sua justiça, seguindo-se uma espécie de "ponto de ordem" dos promotores das "Noites", desta vez da inteira responsabilidade de Rui Ramos. O debate será alargado a toda a assistência e aos restantes promotores.Contamos consigo. Não falte.

Os promotores das "Noites à Direita.projecto liberal"António Pires de Lima, Filipa Correia Pinto, Leonardo Mathias, Luciano Amaral, Manuel Falcão, Paulo Pinto Mascarenhas, Pedro Lomba e Rui Ramos.

Promessas...







Henrique, ontem disseste que "Os livros ficam para amanhã".
Estamos à espera. E não vamos esperar mais um mês e meio.

Leituras

Ao contrário do meu caro Henrique que se apaixona pela ideia e pelo conceito, eu devo confessar a minha preferencia pela acção e pelos jogos de poder. O prazer e obrigações académica têm-me levado para os lados da política externa e doméstica espanhola e pelo passado recente da relação peninsular.
Entre várias leituras não posso deixar de fazer algumas recomendações:

Sebastián Royo (ed.), Portugal, Espanha e a Integração Europeia

Gillespie, Rodrigo e Story, Democratic Spain: reshaping external relations in a changing world (obrigado Bernardo)

Paul Preston, Juan Carlos: Steering Spain from Dictatorship to Democracy

Maxwell e Spiegel, The New Spain: From Isolation to Influence

Balfour e Preston, Spain and the Great Powers in the Twentieth Century

Gil e Tulchin, Spain’s Entry Into NATO

Preston, The Triumph of Democracy in Spain

Armero, Política Exterior de España en democracia

Wiranda, The Iberian-Latin American Connection: Implications for US Policy

23-F de 1981

Tajero de Molina ainda nao sabe, mas mais do que a disparar para o tecto, está a dar um tiro no pé


Para se compreender a política externa espanhola importa ter em conta o seu profundo pragmatismo e para uma real conceptualização da relação peninsular é obrigatório exorcizar mitos e fantasmas, como os que afirmam um paralelismo romântico entre as duas transições democráticas ibéricas.
Ao contrário da folk tale tradicional, mais do que inspiração, a Espanha do imediato pós-fraquismo foi buscar ao Portugal de 74-75 o temor insurreccional e o exemplo da desagregação política e económica que a impeliu para uma transição pacífica e pactada.
Portugal e Espanha, nas suas políticas externas partilham a dicotomia entre o Atlântico e a Europa e, em Democracia, ambas contrariaram o novecentista Talleyrand que um dia afirmou que “a Europa acabava nos Pirineus”, mas foi a política externa espanhola que mais sofreu mutações.
Exemplos como o recurso ao atlanticismo pragmático com a adesão à NATO (1982-confirmada por referendo popular em 1986), como etapa necessária à integração europeia; a promoção histórica de relações preferenciais com o Magrebh e a revitalização recente da Hispanidad Latino-Americana, provam que a política externa espanhola é movida pelo interesse e pela projecção nacional.
Um exemplo seguido e a seguir atentamente.


segunda-feira, agosto 29, 2005

Perceber os americanos? Ler australianos

Grande Bernardo,

Então, ouvi dizer que a Roma deu “3” à Juve!

Leituras?

1.Bom, tenho andado muito – mesmo muito - pela Policy Review. De 2001 até 2005, já está quase tudo lido (no que diz respeito à política externa e ao pensamento político). Em meu entender, é a melhor publicação de Política dos EUA. É do Hoover. O Hoover é um think tank conservador, ligado à universidade de Stanford. Quando digo conservador – no sentido americano – refiro-me, obviamente, ao legado do liberalismo clássico. O conservador Hoover é distinto do neoconservador AEI e a Policy Review não é, com certeza, a Commentary ou a Weekly Standard. Na Policy Review, escreve o tipo que mais admiro na intelectualidade americana: Peter Berkowitz, O liberal clássico.

2.Depois, ando a descobrir uma coisa: se queremos perceber os americanos, temos de ler australianos e canadianos. Explico-me: australianos e canadianos também são filhos do Império Inglês, mas não têm aquela pulsão moral sabiamente designada de Excepcionalismo americano. Ou seja, têm uma forte matriz do liberalismo clássico mas recusam sempre a arrogância ou ingenuidade (depende do ângulo) moral dos americanos. Por outras palavras, sabem criticar o excepcionalismo/wilsonianismo/neoconservadorismo através das lentes do liberalismo clássico. Recomendo esta revista australiana: Policy. Ler, sobretudo, estes dois autores: Edward Rhodes e Owen Harries.

3. Os livros ficam para amanhã. Agora é tempo de ir… ler.

Grande abraço,
Henrique "O Sinédrio" Raposo.

Estás Vivo Homem?


Henrique Raposo, podias partilhar connosco o que andas a ler?
E já agora, após um mês e meio de ausência, o que andas a pensar?
Se não for pedir muito...

Antes de 2007, para ver se ainda ficas na História...

Leitura Recomendada

De Regresso



Pois é rapazes, estou de regresso. Não vos trago uma medalha Lenine, mas esta grande estrela. Deixo-vos também uma pequena recomendação de entre as minhas leituras de férias- Engaging Africa: Washington and the Fall of Portugal’s Colonial Empire de Witney W. Schneidman.
De Kennedy e Salazar a Ford e Spínola, esta é uma obra fundamental, tanto para a análise das nossas relações bilaterais com os Estados Unidos, como para a conceptualização de Portugal e da África Portuguesa no contexto da Guerra Fria e das aventuras da nossa política externa entre o isolacionismo forçado e o terceiro-mundismo doutrinário. Um excelente complemento, por exemplo, à investigação de Luís Nuno Rodrigues e de José Freire Antunes com a qual tem até certos paralelos, como a inclusão de pormenores subterrâneos e o recurso à História oral.
É curioso que este livro, apesar de ter tido uma grande projecção nos Estados Unidos (recomendado e recenseado pela Foreign Affairs), passou despercebido no nosso mercado. O mesmo já havia acontecido com algumas obras de Kenneth Maxwell e com a investigação do curioso Scott MacDonald, preteridos, talvez, pela rectidão académica de Fernando Rosas e Francisco Louçã.

sexta-feira, agosto 26, 2005

Revista Atlântico






Já está nas bancas a Atlântico Nº6. Entre outros:

«Imagine-se!», Helena Matos.

«Portugal e Espanha, os Nós e os Laços», Luciano Amaral, António Nogueira Leite, Marcello Duarte Mathias, Joaquim Aguiar.

«Iraque: Libertação não Significa Liberdades», Henrique Raposo.

«Tony Blair: Em Busca de Uma Liderança Perdida», Bernardo Pires de Lima.

«A Nova Europa Existe. E a Velha Também», Henrique Burnay.

«Escolhas», Vítor Cunha.

quinta-feira, agosto 25, 2005

APOIOS PRECISAM-SE!

Um projecto liberal precisa de sustentação. De se enraizar culturalmente na sociedade portuguesa. Que melhor veículo para essa expansão do que o Livro? Para tal são necessárias duas coisas: uma boa livraria, e gente com vontade de levar a tarefa para a frente.
Seria bom que Lisboa tivesse um - ou vários - espaço(s) de culto liberal, onde a literatura, nas suas diversas vertentes, fosse a alavanca para uma sociedade mais pluralista, liberal e culta.
Por isso apelamos aos senhores capitalistas deste país a atenção devida para este pequeno/grande projecto.
Portugal só tem a ganhar.
[Bernardo Pires de Lima e Henrique Raposo]

terça-feira, agosto 23, 2005

Esta é para ti Francisco!

Portugal: esse país de gente esperta

Foguetes animam festas, enquanto fogos alastram

«Uma festa popular em S. Gens, Gondomar, com lançamento de fogo-de-artíficio à mistura, acabou por provocar um incêndio, anteontem de manhã, que demorou mais de 12 horas a ser combatido».

sexta-feira, agosto 19, 2005

Stasera, ore 21.15


Começa hoje a época 2005-2006.
Já não consigo ver o Sporting na televisão. Aliás, há muito que não consigo ver futebol na TV.
Esta vai ser mais uma época de sofrimento até ao fim. A minha 12ª consecutiva a acompanhar o Sporting jogo sim, jogo sim. Confesso que já fui mais maluco: ia a todo o lado, casa, fora, treinos, chegadas de aeroporto, jantares de aniversário, etc (o etc não é para aqui chamado...). O ano passado ainda tive forças para fazer algumas destas coisas. Mas a coisa correu mal...
Este é ano de Centenário. Renovei o meu cativo e lá vou eu.
O que vale é que eu já nem gosto de futebol.
Só gosto do meu Sporting.

ps: E da minha Roma, mas isso é outra história...

Já começa a irritar

Agora foi o Aviz. Até breve.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Atlântico

Fora do Mundo

O Pedro Mexia, o João Pereira Coutinho e o Pedro Lomba são da minha geração. São três "colunistas" (não arranjei melhor termo comum para os caracterizar) que me habituei a ler desde o Indy. Acompanhei-os na Coluna Infame, depois no João Pereira Coutinho e, no último ano e meio, no Fora do Mundo (este com participação de Francisco José Viegas). Sigo o que escrevem nas páginas do DN e, de vez em quando, no Expresso, no caso do Pereira Coutinho.
O Fora do Mundo acaba hoje. É mais um excelente blog que se vai. Tem sido norma ultimamente. Era um blog essencialmente cultural, não descurando algumas intervenções políticas, mas essencial para quem gosta de ler, sobretudo nas entrelinhas.
Sei que muita gente da minha geração - que afinal é a dos autores, também - os tem tomado como referência. Talvez porque se revêm no que escrevem. Talvez porque estejam fartos de ler os "suspeitos do costume". Talvez porque percebem que o talento ainda pode ser premiado e reconhecido num país assente num politicamente correcto que até mete nojo.
Em nome do Sinédrio, obrigado ao Fora do Mundo e aos autores. Voltem sempre.

quarta-feira, agosto 17, 2005

15 Agosto 2005

O dia 15 de Agosto de 2005 vai ficar marcado na História do Médio Oriente. Pela primeira vez, desde a criação do Estado de Israel, este procede à redefinição das suas fronteiras com o intuíto de promover um novo relacionamento com a Palestina, desmantelando os colonatos na Faixa de Gaza. Sharon, esse "tirano" para a esquerda/anti-globalização/boaventura sousa santos/rosas-anacleto, fez aquilo que muito poucos tiveram coragem de fazer: ir de encontro ao seu próprio povo em favor da coexistência de dois Estados soberanos e vizinhos.
Claro que esta é, também, uma jogada política: com este passo, passa-se a "batata quente" para o lado da Autoridade Palestiniana que se vê, assim, obrigada a lidar com duas responsabilidades. Primeiro, em corresponder à sua parte no processo de paz e instauração de dois Estados que coexistam; segundo, em sobrepôr a sua vontade legítima à dos grupos radicais como o Hamas.
Israel deu um passo fundamental (saliente-se os esforços diplomáticos e financeiros das potências europeias e da Administração W. Bush - recorde-se que o presidente dos EUA foi o primeiro líder norte-americano a reconhecer como inevitável a coexistência dos dois Estados, como única solução para o problema). A Palestina tem e deve corresponder. Pode não haver outra oportunidade e uma desilusão no campo israelita provocará, certamente, uma escalada de violência, terrível para a região e apetecível para as redes terroristas.
Aguardaremos os próximos episódios.

Por falar em escândalos...

Que dizer das férias na Tanzânia do Eng. Sócrates enquanto o país arde, cidadãos ficam sem nada e bombeiros morrem em funções?
Em Espanha, Zapatero já interrompeu as suas férias devido ao desastre das tropas espanholas no Afeganistão, provocando 17 mortos.
Andamos a brincar ao governos, de certeza.

ps: Onde está a Oposição quando o Governo socialista comete erros desta gravidade? De facto, a direita portuguesa tem o que merece.

quarta-feira, agosto 10, 2005

A esperança

Em 1985 tinha 14 anos.
Lembro-me bem do dia em que o Prof. Cavaco Silva ganhou as eleições legislativas. Recordo-me de dizer ao meu pai: - isto agora é que vai ser a sério.
Tinha 14 anos. E tive esperança num Portugal desenvolvido, europeu, mais aberto, mais civilizado.
Cavaco Silva foi primeiro - ministro durante 10 anos. E durante essa década o país conheceu o seu período de maior desenvolvimento, de maior estabilidade, de maiores reformas estruturais, de maior autoestima, de maior esperança no futuro.
Cavaco Silva foi o Estadista do desenvolvimento, da abertura da economia, da abertura da sociedade e da moeda única.
Passaram-se dez anos desde o fim do "cavaquismo". De 1995 a 2005 o país estagnou, entrámos em crise, perdemos a confiança, perdemos a esperança.
Vivemos hoje uma das mais graves crises dos últimos trinta anos. Crise económica, crise financeira, crise moral, crise de ideais, crise de confiança, crise de esperança.
Mas há uma luz de esperança ao fundo do tunel... em Janeiro de 2006 Portugal pode retomar a rota de convergência com a Europa desenvolvida.
É certo que o Presidente da República não tem, nem deve ter, poder executivo. Mas pode inspirar, puxar pela autoestima, dar um exemplo de exigência e rigor, aconselhar e, acima de tudo, assegurar os portugueses que não alinhará com eleitoralismos, com interesses partidários ou outros.
Numa sociedade aberta - um dos créditos do Prof. Cavaco Silva -, compete a todos trabalhar pelo desenvolvimento do país. Mas, pelo seu exemplo, o Presidente da República pode devolver-nos a capacidade de voltar a acreditar. E sem esperança não se edifica o futuro.

p.s. A todos os companheiros de blog um grande abraço. Desculpem a prolongada ausência. Mas estou de volta. E cheio de vontade de trabalhar pois Portugal bem precisa de muito trabalho.

quarta-feira, agosto 03, 2005

Remember the Alamo.

Citando o grande Clemente, “vou partir naquela estrada” para férias. Prometo enviar um crónicas texanas ao jeito de Tocqueville. Entretanto, aguentem o forte rapazes!

terça-feira, agosto 02, 2005

Light


Estamos, indiscutivelmente, na era do “ligeiro”. Depois da margarina light, do tabaco light, dos iogurtes light e da literatura light, é surpreendente a ligeireza com que este executivo se lança na nomeação do ridículo. Armando Vara, da Fundação para a Prevenção e Segurança para cabeça-de-lista à Assembleia Municipal de Vinhais, para a administração da CGD.

segunda-feira, agosto 01, 2005

A blogosfera e o país político em Agosto:

E mais uma baixa entre os clássicos. Jaquinzinhos tornam-se espécie protegida.